sábado, 7 de janeiro de 2012

Estudos de propagação de plantas aromáticas e medicinais da Beira Interior


Descripción: Os géneros Thymus, Origanum e Mentha existem espontaneamente e/ou em cultura na região da Beira Interior. Ecótipos regionais estão a ser estudados de forma a constituir alternativas culturais e contribuir para a biodiversidade agrícola da região. Serão divulgados resultados de ensaios de propagação sexuada e assexuada, realizados na Escola Superior Agrária de Castelo Branco das espécies Origanum vulgare, Mentha pulegium, Mentha cervina, Mentha rotundifolia x spicata, Thymus pulegioides no âmbito dos trabalhos efectuados no Programa Agro n.° 34 - "Etnobotânica, o uso e a gestão das plantas aromáticas e medicinais e a sua utilização sustentável como contributo para a valorização do meio rural", em execução até 2004. A propagação vegetativa, mostrou ser um meio eficaz de propagação e produção destas espécies, o que futuramente poderá ser de primordial importância para a indústria dos sectores das plantas aromáticas e medicinais.
Autor(es)Delgado, F.M.G. -  Rosa, C. -  Sousa, T. -  Silva, M.C.A. - 

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Artigo na National Geographic Portugal - Plantas Aromáticas e Medicinais no P.N. Serra da Estrela





Publico este mês de Janeiro o artigo" As curandeiras  da Aldeia "  na revista National Geographic - Portugal. Esta reportagem fala-nos do projecto de conservação das Plantas Aromáticas e Medicinais  no Parque Natural da Serra da Estrela, que junta o CISE- Centro de Interpretação da Serra da Estrela em Seia e as Faculdades  de Ciências e Tecnologia e de Farmácia, ambas da Universidade de Coimbra. É bastante multidisciplinar e  decorre trabalho de investigação, educação ambiental e apresenta propostas de desenvolvimento para a região. A etnobotânica é uma ciência que investiga as relações intrínsecas entre as culturas e os usos das plantas, incidindo sobre a forma como as plantas são utilizadas; como alimento, medicamentos, cosméticos, usos religiosos, entre outros. Este “saber fazer” tradicional ligado às plantas aromáticas e medicinais foi obtido com base em inquéritos às populações residentes, bem como a colheita de plantas, sua identificação e ainda a inclusão em herbário para que toda a informação seja preservada. A faixa etária que mais utiliza as plantas são os mais idosos, e dentro destes as mulheres são quem mais guarda este conhecimento, daí o aparecimento da denominação das “curandeiras da aldeia” em algumas aldeias serranas. Todos eles registam um valioso saber ancestral, que ainda nos dias de hoje tem um sentido prático nas maleitas mais frequentes. Estes resultados são o testemunho do potencial da região em espécies medicinais. Descubra mais, este mês na revista National Geographic - Portugal.
Retirado daqui :